terça-feira, 29 de abril de 2008

A Touriga Nacional

Embora tenha sua fama associada ao Vinho do Porto e aos tintos de mesa do Douro, há um certo mistério á cerca as origens da Touriga Nacional. É difícil precisar em qual região vinícola Portuguesa ela nasceu. Alguns estudiosos dizem que ela provém do Dão, apoiando essa afirmação em antigos relatos. Em 1900 Cincinnato da Costa escreveu, em seu livro "O Portugal Vinícola", que no século XIX 90% dos vinhedos do Dão eram plantados com esta uva - ali chamada de Tourigo ou pelos sinônimos Mortágua, Preto Mortágua ou Elvatoiriga.
A Touriga Nacional é sem dúvida o nosso melhor exemplar, caracteristica da composição do Vinho do Porto e tintos do Douro, também conhecida no Dão, fez à poucos anos uma viagem para o resto do País, instala-se principalmente no Alentejo onde dá vinhos de grande qualidade, colocando os mesmos entre os melhores de Portugal. A Touriga Nacional que neste momento já começa a despontar interesse de produtores por este mundo fora, reconhecendo o alto potencial desta casta para vinhos de topo. Interessante também que sejam os vinhos estrangeiros com a casta Touriga Nacional que comecem a despertar o interesse dos consumidores estrangeiros e de críticos por este mundo, quando a grande maioria dos nossos vinhos não consegue tal feito, mas até é bom, pois quando a casta ganhar a fama que merece, será muito bom para nós, temos é de continuar a trabalhar a alto nível para estar prontos para tal.
Entre as tintas é a casta mais nobre. O cacho, pequeno e alongado, possui bagos diminutos, arredondados, de tamanho não uniforme, com a epiderme negra-azul revestida de forte pruína; a polpa é rija, não corada, suculenta e de sabor peculiar. É de maturação média e de produção algo heterogénea, sendo esta pequeníssima com relativa frequência e bastante dependente do modo de condução das videiras. Quando usada numa percentagem conveniente, obtêm-se vinhos com bom teor alcoólico, com aromas intensos de elevada complexidade, encorpados, com taninos nobres e susceptíveis de longo envelhecimento

O que é uma casta

O termo casta tem a sua origem no latim, significando pura, sem misturas, e o seu significado é: característica comum de um conjunto de videiras, provenientes de uma ou de várias plantas morfologicamente semelhantes, existindo castas autorizadas e recomendadas nas regiões demarcadas.A mesma casta em solos e climas diferentes origina vinhos diferenciados, embora algumas componentes aromáticas próprias da casta se mantenham.
Na Região Demarcada do Douro podem destacar-se as seguintes: Touriga Nacional; Touriga Franca; Tinto Cão; Tinta Barroca; Tinta Roriz.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

1.º CAMPEONATO DE OURI



O 1.º Campeonato de Ouri vai-se realizar no fim do 3.º Período.
Os três primeiros classificados vão ter direito a prémios.
O 1.º Campeonato de Ouri é organizado pela Turma 7.º A e pelos Professores Paula Cabral e Sérgio Ferreira.
As incrições estão abertas até 30 de Abril.
Podes increver-te junto dos Professores acima mencionados e do Delegado de Turma Francisco Teixeira.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Um cálice de vinho do Porto...

O vinho do Porto é um vinho natural e fortificado, produzido exclusivamente a partir de uvas provenientes da região demarcada do Douro, no norte de Portugal a cerca de 100 km a leste do Porto. Régua e Pinhão são os principais centros de produção, mas algumas das melhores vinhas ficam na zona mais a leste.
Apesar de produzida com uvas do Douro e armazenada nas caves de Vila Nova de Gaia, esta bebida alcoólica ficou conhecida como "Vinho do Porto" a partir da segunda metade do século XVII por ser exportada para todo o mundo a partir desta cidade.
A "descoberta" do Vinho do Porto é polémica. Uma das versões, defendida pelos produtores de nacionalidade inglesa, refere que a origem data do século XVII, quando os mercadores britânicos adicionaram brandy ao vinho da região do Douro para evitar que ele azedasse. Mas o processo que caracteriza a obtenção do precioso néctar era já conhecido bem antes do início do comércio com os ingleses. Já na época dos Descobrimentos o vinho era armazenado desta forma para se conservar um máximo de tempo durante as viagens. A diferença fundamental reside na zona de produção e nas castas utilizadas, hoje protegidas. A empresa Croft foi das primeiras a exportar vinho do Porto, seguida por outras empresas inglesas e escocesas.
O que torna o vinho do Porto diferente dos restantes vinhos, além do clima único, é o facto de a fermentação do vinho não ser completa, sendo parada numa fase inicial (dois ou três dias depois do início), através da adição de uma aguardente vínica neutra (com cerca de 77º de álcool). Assim o vinho do Porto é um vinho naturalmente doce (visto o açúcar natural das uvas não se transformar completamente em álcool) e mais forte do que os restantes vinhos (entre 18 e 22º de álcool).

O Douro vinhateiro...

O Douro é uma das melhores regiões em termos de vinho e tem o mesmo nome de Região do Vinho do Porto.
É um vinho muito bom e conhecido por todos os grandes turistas.
Maior parte dos turistas vêem aqui à região do Pinhão visitar esta fenomenal paisagem e visitar o grande hotel Vintage House, um dos mais conhecidos desta região do Douro.
A maravilhosa paisagem é uma das mais bonitas do Douro, não há dúvida que esta região tem tudo o necessário para os turistas que aqui vêem.
Já ao caso do Rio Douro, foi ele uma grande fonte de riqueza para a região.
O rio Douro passa por treze regiões aqui em Portugal.
Os seus afluentes em Portugal são: Rio Águeda, Ribeira de Aguiar, Rio Côa Ribeira de Teja, Rio Sabor, Rio Tua, Rio Pinhão, Rio Torto,Rio Távora, Rio Tedo, Rio Corgo, Rio Varosa, Rio Teixeira Rio Cabrum, Rio Bestança, Rio Paiva, Rio Tâmega, Rio Arda, Rio Sousa.
A área classificada engloba 13 concelhos: Mesão Frio, Peso da Régua, Santa Marta de Penaguião, Vila Real, Alijó, Sabrosa, Carrazeda de Ansiães, Torre de Moncorvo, Lamego, Armamar, Tabuaço, S. João da Pesqueira e Vila Nova de Foz Côa, e representa dez por cento da Região Demarcada do Douro.

Covas do Douro


A aldeia situa-se em pleno centro da Região Demarcada do Douro, como disse Camilo Castelo Branco, e pertence ao concelho de Sabrosa, ficando a cerca de 25 km de distância da sede.
A freguesia que inclui as povoações de Pesinho, Chanceleiros, Donelo, Pôça e Ferrão, com uma área total de 19,6 km.
Pertencia em 1839 ao Concelho de Vila Real, passou em 1852 para o Concelho de Provesende e, após a extinção deste em 31 de Dezembro de 1853, foi integrada no de Sabrosa.
Segundo os dados dos Censos de 2007, a freguesia de Covas do Douro conta 1146 habitantes: cerca de 15% são crianças e jovens com menos de 15 anos; 65% são adultos em idade activa; os idosos representam 20% da população local.

terça-feira, 8 de abril de 2008

A Quinta Amarela e o aparecimento da nossa Escola !!!

A Quinta da Casa Amarela, propriedade rústica adquirida por Manuel Borges Ribeiro e D. Gertrudes Beleza de Andrade no séc. XVIII, foi constituída como dote do seu filho Francisco Borges Beleza de Andrade para este tomar ordens sacras, decorria o ano 1788. Já padre, Francisco Beleza manda ali edificar um solar e uma capela de invocação a Nossa Senhora do Bom Sucesso e dá ao conjunto o nome de Quinta do Bom Sucesso, mas como a casa e a capela tinham sido pintadas de amarelo, as pessoas começaram a chamar-lhe Quinta Amarela. Com a morte do Padre Francisco Borges Beleza, a propriedade, casa e capela compreendidas são deixadas em testamento a um sobrinho seu, António Beleza de Andrade. No auto de posse conferido ao herdeiro, a propriedade vem já registada com o nome de Quinta Amarela. A sua última proprietária foi Condessa de Tabueira.

Com o tempo, o crescimento populacional do Pinhão levou a que a Quinta Amarela fosse loteada para construção e como consequência desapareceu o antigo solar ( para dar lugar à construção da Escola Preparatória) e a capela com um património consideravelmente importante - um retábulo de finais do séc. XVII. Princípios de XVIII, com douramentode de talha a folha de ouro. Este retábulo, de “Estilo Nacional”, era constituído por pilastras que ladeavam a tribuna e apresentava colunas salomónicas a emparelhar com os pilastras, cobertas por anjos e cachos de uva . O remate apresentava uma série de arquivoltas no prolongamento das pilastras e das colunas torsas, com os mesmos temas (cabeças aladas, cachos de uva) nos fustes, criando uma composição cerrada que sugere a dos portais românticos. No nicho encontrava-se uma belíssima imagem da Nossa Senhora do Bom Sucesso, ainda revestida com a colaboração original. Em cada um dos dois lados da parede havia um belíssimo painel de azulejos. Ambos historiavam cenas da Natividade. O painel do lado da Epístola evocava o nascimento de Jesus; o do lado do Evangelho representava a adoração dos Reis Magos.